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quinta-feira, 13 de outubro de 2016
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Blogs Lucrativos!!!
Dicas, Ferramentas, Softwares, Treinamentos e Tutoriais Passo a Passo em Vídeo
Blogs Lucrativos – Tudo Que Você Precisa Parar Desenvolver Negócios Online
- Você Está Cansado de Cursos e Treinamentos que são Caros Demais ou Incompletos?
- Você Está Cansado Passar Horas e Mais Horas Todos os Dias Procurando Informações na Internet?
- Você Está Cansado Desses Programas Onde Você Não Aprende Nada e só o Dono do Programa Que Sai Ganhando?
A maioria pessoas tem dificuldade principalmente no que diz respeito a assuntos relacionados a tecnologia. Provavelmente você já teve algumas idéias mas não sabia como colocá-las em prática. Por isso decidi criar um curso completo com informações atualizadas e em vídeo, ou seja, agora você terá acesso a informações que vão resolver o seu problema.
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sábado, 10 de setembro de 2016
HISTÓRIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Quando o mundo mudava devagar, olhar para o futuro era uma arte envolta em segredos, sempre vislumbrando um produto de incorretas profecias. Mas hoje com a descoberta de novos meios de comunicação, a informação está acessível e disponível a qualquer hora em qualquer tempo. Não podemos falar da história das tecnologias, sem antes trazermos a história da educação no Brasil e como a tecnologia foi chegando e como ela mudou a educação e todos que estão envolvidos nela. O homem lida com a tecnologia desde o momento em que pegou um pedaço de carvão e fez os primeiros rabiscos na parede da caverna. No Brasil não podemos falar sobre a tecnologia sem trazer o avanço da educação, pois em todo o percurso elas estão de uma forma ligada. Assim os primórdios da educação no Brasil foram fortemente influenciados pelas metodologias dos Jesuítas, os quais chegaram em março de 1559, e após a sua vinda construíram a primeira escola brasileira com o objetivo, a propagação da fé religiosa, mas perceberam que não conseguiram converter os índios a fé católica sem que soubessem ler e escrever.
Desta forma os Jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras, além do curso elementar, mantinham cursos de letras e filosofia sendo considerados secundários, e o curso de teologia e ciências sagradas de nível superior, para a formação de sacerdotes.
Em 1759 os Jesuítas foram expulsos depois de duzentos anos sendo os únicos educadores do Brasil, este fato ocorreu das profundas e radicais diferenças de objetivos em relação aos interesses da corte. Já que a educação Jesuíta não convinha aos interesses comerciais portugueses, ou seja, elas tinham por objetivo servir aos interesses da fé, mas a corte optou por organizar a educação para assentir aos interesses comerciais do Estado. De acordo com o ensino adotado, Fava (2014) cita em seu livro Educação 3.0 que:
"Que a companhia de Jesus não só grifou o início da história da educação no Brasil como também foi a mais importante ação realizada no que diz respeito às consequências para a nossa cultura, sem o modelo Jesuíta, a corte implantou as aulas régias de latim, grego e retórica, e criou a diretoria de estudos, aulas régias autônomas e isoladas, com professor único, com um sequenciamento tal que uma disciplina não se articulava com as outras". (FAVA, 2014, p. 10).
Esse modelo não foi eficaz, a educação brasileira estava parada no tempo. O resultado de tudo foi que a educação estava em estado catastrófico, pois o modelo dos Jesuítas foi retirado e nada foi organizado para dar continuidade ao trabalho realizado. Se havia algo muito bem estruturado em termos de educação, o que se avistou após os Jesuítas foi o mais absoluto caos. E assim foi por todo o tempo do império, onde pouco se realizou pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua baixa qualidade. O ensino superior nesse tempo se firmou como um modelo de instituto isolado, de natureza profissionalizante e elitista, já que atendia somente aos filhos da aristocracia colonial.
Segundo os relatos que o autor Fava traz em seu livro Educação 3.0, a primeira constituição brasileira, todos pensaram que mudaria a situação da educação, mas pouco foi feito, houve tentativas de várias reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas a educação não sofreu um processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo assim tiveram algumas tentativas de criar a primeira universidade brasileira, mas todas sem êxito. Com a chegada da República em 1889, sob a influência do ideal grupo de oficiais republicanos, consideravam a universidade ultrapassada, assim somente em 1912 foi criada oficialmente a primeira universidade brasileira, que durou apenas três anos. Então no dia 7 de setembro de 1920 fundou-se a universidade do Rio de Janeiro conhecida hoje como Universidade Federal do Rio de Janeiro, que trazia como cursos de Medicina e o de Direito.
A revolução de 1930 trouxe mudanças para a educação brasileira, com a chegada do capitalismo o país conseguiu investir no mercado interno a na produção industrial, essa nova realidade passou a exigir mão de obra especializada e para supri-la era preciso investir na educação. Desta forma foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública e o estatuto das universidades brasileiras. Assim de acordo com essas novas propostas as universidades podiam ser públicas ou particulares. De acordo com a explanação de Fava (2014, p. 13).
As décadas de 1930 e 1940 marcaram a consolidação da sociedade urbano-industrial brasileira e a criação de novos empregos tanto no setor público como no privado. Com a maior aceitação da participação da mulher no mercado de trabalho, a partir da década de 1940, principalmente no magistério, novos cursos passaram a ser frequentados pelas mocinhas que ingressavam na universidade e aspiravam a ser professoras. Essas faculdades que se disseminaram pelo país, na verdade, não passaram de um aglomerado de cursos, cada um formando um tipo específico de professor como, por exemplo, de história, de matemática, de geografia.
Após toda essa reviravolta, em um período de 14 anos foi criada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação que mesmo possibilitando certa flexibilidade reforçou o modelo tradicional, mantendo uma maior preocupação com o ensino que com a pesquisa e a extensão nas universidades.
Então em 1964 o golpe militar abortou todas as iniciativas de se revolucionar a educação brasileira, professores foram presos e demitidos, instituições de ensino foram invadidas, estudantes foram presos e feridos nos confrontos com a polícia, por buscar uma educação melhor.
Assim em 1971, que foi o período mais cruel da ditadura militar, quando qualquer expressão popular contrária aos interesses do governo era abafada com violência, nesse período foi instituída a lei nº 5.692, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e ela veio para tentar dar à formação educacional um cunho profissionalizante. No auge do regime militar a discussão sobre as questões educacionais perdeu seu sentido pedagógico e assumiu caráter político.
Certamente após o discurso do regime militar, a fase politicamente marcante da educação brasileira aconteceu sob a regência do presidente Fernando Henrique Cardoso que logo no início de seu governo trouxe grandes mudanças para o setor da educação sendo o principal foco a abertura de novas unidades de ensino, ampliação de cursos e construção de prédios. Assim não há como deixar de reconhecer que, em toda a história da educação no Brasil, contada a partir do descobrimento, jamais houve tantas execuções e criações de tantos projetos na área da educação em uma só administração.
Com a entrada do governo Lula, muitas alterações foram executadas no planejamento educacional, mas nenhuma ação efetivamente transformadora foi realizada, a educação brasileira continuou a manter as mesmas características históricas que, na prática, mostraram-se mais como instrumento de manutenção de status para aqueles que frequentaram os bancos escolares e menos um mecanismo de oferta de conhecimentos básicos para o desenvolvimento de competências e habilidades que levassem à melhoria da empregabilidade e do desempenho profissional do povo brasileiro.
Uma análise crítica da situação da educação brasileira leva a constatação de que se trata de um sistema complexo em que a interferência dos órgãos de gestão cria sérios problemas, desta forma a educação sempre enfrentou grandes obstáculos para chegar onde ela está hoje, mas ainda segue em melhorias como uma educação que proporcione empregabilidade, justiça social e respeito a todas as classes, assim fazendo um país com uma nação mais justa, com maior competitividade e mais igualitária.
Segundo Toffler (1980 apud FAVA 2014 p 27):
"Vivemos aqui para viver ou para chorar, estamos por morrer ou por nascer. Não rejeitar antecipadamente o novo, o surpreendente, aquilo que parece ser radical. Isto significa afastar os destruidores de ideias, que apressadamente reprovam qualquer proposta nova como irracional.·."
Na sociedade Pós-industrial, a família, a mídia, o cotidiano das escolas não são mais os mesmos, a educação no Brasil passa a ser vista sob uma perspectiva mais empresarial, surgindo dois mundos importantes e distintos. O primeiro conhecido como o primeiro mundo onde este gira em torno de custos, despesas, margens de contribuição e mercado de capitais, um mundo que entende que gestão é sinônimo de planilhas. Um mundo que não dispõe de empatia, emoção, e sentimento, um mundo que simplesmente espera que a astúcia, a destreza, força do jogo entre em ação.
Nesse mundo as instituições de ensino tem por objetivo o marketing, onde por muitas vezes impondo ferramentas tecnológicas que não visam à prioridade de ensino e aprendizagem, mas sim o sucesso, a melhor imagem da instituição. Nesse mundo corporativo, a ordem, a sequência das disciplinas e a permanência do corpo docente é determinada unicamente pelo custo. O segundo mundo é chamado de acadêmico, esse vai muito além da matriz curricular, as decisões são determinadas pela busca de um ensino responsável atual, acessível e de qualidade, sempre sendo referencial externo e comparativo.
Para o mundo acadêmico, é importante conhecer qual o recheio de cada unidade de ensino, que conteúdo ensinar, quais competências e habilidades desenvolver de modo a amparar, contemplar, atender as necessidades da sociedade da época, disponibilizando ao mercado profissional com alto índice de empregabilidade, aptos e preparados para as novas exigências presentes.
De acordo com Fava (2014) passamos por três períodos de mudanças na sociedade, o primeiro conhecido como a globalização 1.0, simbolizando pela criatividade dos países no uso da força física, período em que os países, motivados pelo imperialismo ou pela religião interligaram e integraram o mundo conhecido de então.
A globalização 2.0 tinha a força motriz ligado aos movimentos das empresas multinacionais, que se expandiram em busca de mercados com mão de obra barata, foi nesse período que houve o nascimento da economia global, em virtude da grande movimentação de bens, produtos, serviços e informações em escala mundial, assim adentramos na globalização 3.0 onde o arranque é na capacidade dos indivíduos de interagirem, colaborarem em um espaço universal. Está entrará para a história, pelas grandes revoluções que promoveram transformações no papel dos indivíduos, na gestão das empresas, na configuração de governos, no modo de inovar, na maneira de ensinar, no jeito de aprender, na maneira de disponibilizar e na forma de distribuir educação. Talvez nada disso fosse possível sem a ruptura da tecnologia.
Os seres humanos têm a necessidade desde o nascimento de inovar, de se relacionar, mas o novo assusta e intimida, mas se não procurarmos agir de forma diferente, no qual receptivos às novas ideias, o espírito se torna velho, estreito e fechado. Com a chegada da internet que permitiu que as pessoas se conectassem e se relacionassem como nunca antes não demorou para que as mesmas almejassem cada vez mais e não se contentassem em apenas navegar, elas querem trabalhar, compartilhar, interagir, comunicar, ensinar, estudar e aprender. A internet, as redes sociais possibilitam a todos mergulhar num oceano de dados e informações nunca antes disponíveis.
Desta forma Gabriel (2010 apud FAVA 2014, p 33) cita que a internet:
[...] permitiu a importante mudança de estar conectado para ser conectado. Estar conectado significa que eventualmente você entra e sai da Internet...
Ser conectado significa que parte de você está na rede – vive em simbiose com ela. Ser conectado significa poder expressar-se, publicar, atuar, escolher, opinar, criar, influenciar.
Com todos esses fatores que aconteceram na história da educação no Brasil, ela está novamente no centro das atenções, com tantas coisas novas acontecendo, provocadas pela tecnologia. Nesse decorrer surge à cultura interativa, cultura participativa, novo perfil do ser humano digital, nova maneira de ensinar uma nova forma de aprender. Com o advento da era digital, estamos novamente vivenciando uma revolução de época. Se na fase industrial, o cérebro foi separado, deixado de lado, na sociedade digital faz com que as pessoas coloquem o cérebro para funcionar para desenvolver habilidade de busca e separar o que é importante e útil daquilo que é descartável, então a tecnologia vem para facilitar e auxiliar, fornecer, soluções e alternativas para problemas nunca vistos antes, dilemas que não podem ser resolvidos com a aplicação mecânica de soluções padronizadas.
De acordo com o autor citado anteriormente a tecnologia auxilia e facilita, assim torna-se necessária nas escolas. Porém entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo dentro e fora das salas de aula. Na sociedade digital, o volume de informações cresce cada vez mais e muito rapidamente o que transforma radicalmente as metodologias de ensino e aprendizagem assim as instituições de ensino deverão encontrar fórmulas eficazes para escolher conteúdos baseados no objetivo do que se deseja ensinar, abandonar as preocupações com o que já passou e concentrar esforço, atenção e energia no que está por vir.
Nessa nova educação a organização não será mais por disciplina de aprendizagem, mas sim orientadas pela aplicação do conhecimento, não somente focando o passado e o presente, mas olhando o futuro, pois as tecnologias, as profissões e o conhecimento são passageiros e se tornam rapidamente arcaicos. Para se ter sucesso precisamos de ofertas de um ensino estruturado, no qual disponibilizem aos docentes, materiais didáticos detalhados e aulas modelos desenvolvimentos de forma coletiva, bem como pela adaptação às diversas mídias, pelo lúdico dos conteúdos por meio de objetos de aprendizagem como jogos, animações, pela capacidade de ensinar por meio da jogabilidade, criando novosdesafios e consequente a necessidade de busca da autoaprendizagem. A sociedade digital, esta transformando a educação não somente em relação à escolha e organização dos conteúdos, mas também na forma de disponibilização. A escola está vivenciando uma transição espantosa, apavorante para alguns educadores, o professor não é mais o centro do processo, talvez ainda seja o mais importante, imprescindível e fundamental ator, mas o centro é o estudante.
FAVA, Rui. Educação 3.0. São Paulo: 2 ed. Saraiva 2014. P 47-59
GABRIEL, Martha. Marketing na era digital, 2010. IN: FAVA, Rui. Educação 3.0. São Paulo: 2 ed. Saraiva 2014. p33.
TOFLER, Alvin. A terceira onda, 1980. IN FAVA, Rui. Educação 3.0. São Paulo: 2 ed. Saraiva 2014. p33.
FAVA, Rui. Educação 3.0. São Paulo: 2 ed. Saraiva 2014. P 47-59
GABRIEL, Martha. Marketing na era digital, 2010. IN: FAVA, Rui. Educação 3.0. São Paulo: 2 ed. Saraiva 2014. p33.
TOFLER, Alvin. A terceira onda, 1980. IN FAVA, Rui. Educação 3.0. São Paulo: 2 ed. Saraiva 2014. p33.
CONCEITO DE TECNOLOGIA
As tecnologias são tão antigas quanto à espécie humana. Na verdade, foi à engenhosidade humana, em todos os tempos, que deu origem às mais diferenciadas tecnologias. O uso do raciocínio tem garantido ao homem um processo crescente de inovações.
Os conhecimentos daí derivados, quando colocados em prática, dão origem a diferentes equipamentos, instrumentos, recursos, produtos, processos, ferramentas, enfim, a tecnologia. Cada época foi marcada por elementos tecnológicos que se fizeram importantes para a sobrevivência da espécie humana. A água, o fogo, um pedaço de madeira ou um osso de um animal qualquer eram usados para matar, dominar ou afastar animais ou outros homens que podiam representar ameaças.
Quando tratamos de um tópico como esse, a primeira coisa que nos vem à cabeça é consultar o bom e velho dicionário. Logo, confira a seguir o que é que o Houaiss (2009) tem a nos dizer especificamente sobre o termo tecnologia.
1. Tratado das artes em geral. 2. Conjunto dos processos especiais relativos a uma determinada arte ou indústria. 3. Linguagem peculiar a um ramo determinado do conhecimento, teórico ou prático. 4. Aplicação dos conhecimentos científicos à produção em geral: Nossa era é a da grande tecnologia. T. de montagem de superfície, Inform.: método de fabricação de placas de circuito, no qual os componentes eletrônicos são soldados diretamente sobre a superfície da placa, e não inseridos em orifícios e soldados no local. T. social, Sociol.: conjunto de artes e técnicas sociais aplicadas para fundamentar o trabalho social, a planificação e a engenharia, como formas de controle. De alta tecnologia, Eletrôn. e Inform.: tecnologicamente avançado: Vendemos computadores e vídeos de alta tecnologia. Sin: high-tech.
Vale citar também a etimologia da palavra, que vem do grego e que deve ser separada em duas partes: “téchne”, que pode ser definido como arte ou ofício e “logia”, que significa o estudo de algo. (PIVA JUNIOR, 2013, p.19).
O conceito trazido pelo dicionário vai direto ao assunto e traz um resumo que não deixa muito claro o que é a tecnologia.
Assim, traduzindo o que o dicionário nos mostra, podemos dizer que a tecnologia é o uso de técnicas e do conhecimento adquirido para aperfeiçoar e/ou facilitar o trabalho com a arte, a resolução de um problema ou a execução de uma tarefa específica.
Assim surge a expressão "Tecnologia na Educação" que abrange a informática, mas não se restringe a ela. Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo cinema na promoção da educação. Entende-se tecnologia como sendo o resultado da fusão entre ciência e técnica.
O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciado como o conjunto de procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou organizadores) e suas consequentes transformações culturais.
A tecnologia pode ser conceituada como um conjunto de conhecimentos práticos ou conhecimentos técnicos, que podem ser de tipo mecânico ou de tipo industrial, que dão ao ser humano a possibilidade de fazer modificações nas condições de ordem natural para que a vida do homem seja mais cômoda.
Segundo Imídeo G. Nérici (1973) quando tomamos o homem em um contexto histórico, percebe-se que ele foi substituído, aos poucos, sua atuação empírica por uma baseada em causa e efeito, auxiliada por instrumentos que tornassem sua ação mais produtiva, econômica e eficiente. Dessa forma pode-se dizer que o homem passou a atuar mais tecnologicamente e, sempre que possível auxiliado por máquinas.
O conceito de tecnologia é variável e contextual. Em muitos casos, confunde-se com o conceito de inovação. Com a rapidez do desenvolvimento tecnológico atual, ficou difícil estabelecer o limite de tempo que devemos considerar para designar como novos os conhecimentos, instrumentos e procedimentos que vão aparecendo. O critério para a identificação de novas tecnologias pode ser visto pela sua natureza técnica e pelas estratégias de apropriação e de uso.
Uma definição exata e precisa da palavra tecnologia fica difícil de ser estabelecida, tendo em vista eu ao longo da história o conceito é interpretado de diferentes maneiras, por diferentes pessoas, embasadas em teorias muitas vezes divergentes e dentro dos mais distintos contextos sociais.
PIVA JUNIOR, Dilermano. Sala de Aula Digital: uma introdução à cultura digital para educadores. São Paulo: 1 ed. Saraiva 2013.
HOUAISS, A., Villar, M. S., Franco, F. M. M, Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia, 2009.
NÉRICI, I. G. Educação e tecnologia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1973
PIVA JUNIOR, Dilermano. Sala de Aula Digital: uma introdução à cultura digital para educadores. São Paulo: 1 ed. Saraiva 2013.
HOUAISS, A., Villar, M. S., Franco, F. M. M, Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia, 2009.
NÉRICI, I. G. Educação e tecnologia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1973
A RESISTÊNCIA DO PROFESSOR DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Por: Rogério J. A. Damasceno
Fundação José Augusto Vieira
Faculdade José Augusto Vieira - FJAV
Curso: Licenciatura em Letras Português/ Inglês
Disciplina: Técnicas e Recursos Audiovisuais
Orientador: Paulo Roberto Boa Sorte Silva
A RESISTÊNCIA DO PROFESSOR DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Jeane de Oliveira Lima[1]
Maria Nascimento de Andrade[2]
Rogério José de Almeida Damasceno[3]
RESUMO:
Este artigo apresenta uma reflexão sobre o uso das novas tecnologias na educação que se encontra num estágio de rejeição no processo de aceitabilidade, por parte dos profissionais da educação, das novas ferramentas tecnológicas na sua prática pedagógica. A partir da preocupação em relação à formação futuros pensadores, pesquisadores e críticos da nossa sociedade, foi desenvolvida uma reflexão discursiva sobre as tecnologias e seu uso enquanto ferramenta pedagógica para a melhoria da qualidade no processo de ensino-aprendizagem, com base em teorias cientificas fundamentadas e em artigos científicos de publicação em rede mundial.
1 Introdução
As tecnologias sempre existiram, mesmo que não reconhecidas por essa nomenclatura. Elas são as ferramentas que usamos para solucionar, da melhor forma, questões as quais levariam, talvez, muito tempo para resolvê-las, tornando mais prático e confortável o processo de excussão das nossas atividades diárias. As novas tecnologias estão em todo e qualquer lugar, seja em fábricas ou nas demais empresas dos mais diversos segmentos, não ficando de fora, é claro, o setor educacional e, influenciando no processo de ensino-aprendizagem. Sabemos que essas ferramentas vêm a facilitar a forma do trabalho dentro e fora das escolas, o que não quer dizer que essa facilidade seja vista por todos com bons olhos, pois, há uma grande quantidade de profissionais da educação, principalmente professores, que não aceitam as novas tecnológicas como instrumento transformador na sua prática pedagógica. Essa rejeição muitas vezes se dá devido à falta de conhecimento, por parte desses, sobre a forma como utilizá-las para adquirir praticidade no processo de ensino-aprendizagem. Se as novas tecnologias educacionais não são usadas torna cada vez mais difícil o processo de inclusão digital tão discutido e esperado. O que não quer dizer que o uso desordenado dessas tecnologias será bem aproveitado, pois o que importa é saber usar-las e não apenas usá-las.
2 Tecnologia
Tecnologia é conhecimento, interpretação, aplicação e/ou estudo de técnica e de suas variáveis, enquanto aplicação e aplicativo, ao longo da história e em determinada sociedade. É um termo muito abrangente que envolve conhecimentos técnicos e científicos, este sugere objetos que são suas ferramentas, que usamos para aplicar em cada contexto. Não só as ferramentas técnicas, como as máquinas, como também os conhecimentos. Sendo assim, todo processo utilizado para facilitar ou resolver problemas é uma forma de tecnologia, obviamente sendo aplicada ao seu contexto especifico, auxiliando-nos na busca de solução dos problemas, de forma prática, com segurança e em tempo reduzido. Segundo Daniel, “Tecnologia é a aplicação do conhecimento cientifico, e de outras formas de conhecimento organizado, a tarefa prática por organizações compostas de pessoal e maquinas” (Daniel 2003:26 apud Zanela, 2007:1).
O termo “tecnologia” tem ligação forte com um movimento surgido na Inglaterra em meados do século XVIII: a Revolução Industrial, denominada assim por ser a responsável pelo avanço das maquinas sobre a manufatura. O que para o liberalismo econômico teriam muitos benefícios, de forma que aumentaria a produção, aumentando o lucro de pessoal, podendo também fazer os produtos caírem de preço.
Uma tecnologia nova é oriunda de tecnologias já existentes, tornando-se ultrapassada a partir dessa, ou seja, sendo um novo método para resolução de problemas. Sempre surge para executar tarefas que a existente não tem suporte ou para executar tarefas em menor tempo que a tecnologia que já existe: o chamado aperfeiçoado ou evolução objetivando redução de tempo na execução da atividade, redução de custo e aumento de lucros. As tecnologias e seus avanços são frutos do capitalismo. A evolução da humanidade a partir da descoberta do fogo, da roda, da energia etc., é um exemplo claríssimo de análise diacrônica da história das tecnologias. “A invenção da imprensa por Gutemberg em 1442 foi a primeira grande revolução tecnológica na história da cultura humana [...]”. (PAIVA, 2008. p.2).
Hoje, usamos a tecnologia para nos divertir, fazer amizades, trabalhar, cuidar da saúde, nos comunicar, etc. As tecnologias são tão presentes em nossas vidas que chegam a mudar a forma como trabalhamos ou pensamos e, levando-nos assim, a mudar o nosso modo de vida tornando-o mais fácil e prático.
3 Tecnologia e Educação
Quando se fala em recursos tecnológicos, pensa-se logo na televisão, no telefone e, principalmente, no computador. Mas em se tratando de educação qualquer meio de comunicação que completa a ação do professor é uma ferramenta tecnológica na busca da qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Exemplos disso são: o quadro negro e o giz, umas das ferramentas mais antigas e mais usadas na sala de aula..
A Internet é a nova tecnologia que tem se mostrado eficiente na transmissão de informações e na comunicação, importantíssima na construção do conhecimento. Através dela é possível fazer os mais diversos tipos de pesquisas, ter acesso a conteúdos completos de livros, revistas, bem como comunicar-se com o mundo adquirindo informações em tempo real bem próximo à comunicação face a face. Mediada através do computador uma potente ferramenta que nos proporciona inúmeras formas de uso na educação, mesmo sem o uso da rede mundial de computadores, a internet, nos propicia o rompimento da barreira do tempo e do espaço nos mais variados seguimentos. Mas é essa potente máquina composta componentes simples interligados, o computador, que nos permite o acesso a esse grande potencial na mediação de informações permitindo a interação global através dos mais variados meios agrupando, assim, todas as tecnologias de comunicação já inventadas pelo homem transformando-se no aliado perfeito na busca do conhecimento.
A tecnologia da informática evoluiu rapidamente e o computador e seus periféricos, além do correio e do telégrafo, passaram a integrar todas as tecnologias da escrita, de áudio e vídeo já inseridas na sociedade: máquina de escrever, imprensa, gravador de áudio e vídeo, projetor de slides, projetor de vídeo, radio, televisão, telefone, e fax. (PAIVA, 2008. p.9).
Com a evolução tecnológica, a comunicação através da Internet, surge como a forma mais viável de suprir essa necessidade, do homem moderno, de comunicar-se rapidamente sem a necessidade de estarem no mesmo local ou até no mesmo momento.
O homem por ser altamente comunicativo utiliza-se de vários meios para manter sua comunicação: imagens, símbolos, sinais, gravuras, sons e muitos outros, além da escrita e da fala. Com a evolução da linguagem percebemos que os signos lingüísticos vêm sofrendo modificações na comunicação oral e consequentemente na escrita perdendo elementos da sua composição. Com o avanço da comunicação através das mensagens instantâneas isso tem acontecido constantemente porque o homem moderno, na sociedade capitalista, necessita das informações no menor tempo possível. Os signos lingüísticos são reduzidos objetivando a diminuição do tempo de transmissão de mensagens e aceleração na comunicação. As ferramentas tecnológicas, hoje, são instrumentos eletrônicos indispensáveis no processo de evolução prática da comunicação. Com essa nova forma de comunicação, o homem passa a obter uma enorme quantidade de informações em curto espaço de tempo não sendo possível seu armazenamento, pois, nosso cérebro não funciona com tamanha rapidez.
Com o domínio da informática, o homem passou a dominar inúmeras novas tecnologias, sem desprezar as já existentes, reportando-nos, por exemplo, a tecnologia educacional, denominadas por Zanela de TIC. “Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), é o conjunto de tecnologias microeletrônicas, informáticas e de telecomunicações, que produzem, processam, armazenam e transmitem dados em forma de imagens, vídeos textos ou áudios.” (ZANELA, 2007. p.25).
Mas seu uso constante sem planejamento orientado vem tornado-se um grande problema. Fortalece argumentos por parte de alguns profissionais da educação como suporte ideário de resistência no processo de adesão das novas tecnologias como ferramenta pedagógica essencial no processo de ensino-aprendizagem. Este processo é apresentado, por Paiva, numa classificação em estágios: rejeição, adesão e normalização.
Quando surge uma nova tecnologia, a primeira atitude é de desconfiança e de rejeição. Aos poucos, a tecnologia começa a fazer parte das atividades sociais da linguagem e a escola acaba por incorporá-la em suas práticas pedagógicas. Após a inserção, vem o estágio da normalização, definido por Chambers e Bax (2006, p.465) como um estado em que a tecnologia se integra de tal forma ás práticas pedagógicas que deixa de ser vista como cura milagrosa ou como algo a ser temido. (PAIVA, 2008. p.1).
4 A relação dialética entre a adesão e a crítica às novas tecnologias
A educação desprovida de novas tecnologias resumida ao uso das tecnologias antigas e no simples discurso do professor admite que o espaço da aula transfigure-se num ambiente de monotonia sem estímulo algum aos principais elementos de mobilidade do processo. Cabe ao professor buscar o conhecimento sobre o uso adequado das novas tecnologias, uma vez que todo e qualquer instrumento utilizado para mediar à interação professor/aluno é considerado ferramenta tecnológica.
Os educadores devem ter um papel dentro da sociedade que vai muito além do fazer de conta. É papel do educador possibilitar a inserção na comunidade estudantil de serviços que ajudem no seu desenvolvimento, além de, pesquisas a fim de contribuir, de alguma forma, para o crescimento intelectual dos alunos. É necessário ainda que haja uma interação entre educador e sociedade para que juntos detectem os problemas e as deficiências existentes, em especial nas escolas públicas, no que diz respeito ao alcance das novas tecnologias e busquem soluções eficientes que levem ao desenvolvimento adequado do processo de ensino/aprendizagem.
Quando pensamos em tecnologia a favor da educação, devemos vê-la como um conjunto de ferramentas que proporciona ao professor várias vantagens, como a praticidade para adquirir as informações necessárias à construção do conhecimento ao longo da sua vida. A soma dos métodos antigos com as novas descobertas lingüísticas e tecnológicas vem dando aos professores, que a aderiu, suporte necessário no desenvolvimento das suas atividades.
Usar a tecnologia a favor da educação é saber utilizá-la como suporte auxiliar na busca da qualidade do processo educacional. “Tecnologia é um conjunto de discursos, práticas, valores e efeitos sociais ligados a uma técnica particular num campo particular” (BELLONI, 1997. p.53). Os novos recursos tecnológicos são para ajudar o professor no processo de ensino aprendizagem e cabe ao professor perceber qual recurso deve, quando e como usar.
A pesquisa científica deve fazer parte da vida do educador. Assim o professor supera um conhecimento já existente sobre um determinado assunto e abre um novo mundo de descoberta por meio da curiosidade e do interesse de cada um sabendo, claro, separar o que é seu, do que é do outro, respeitando as informações que foram obtidas por meio desta busca.
O educador precisa ser flexível, paciente ou crítico naquilo que se propõe fazer e ser. Esse mesmo compromisso deve assumir ao orientar seus alunos para a vida. Mostrar ao jovem aluno que é necessário sempre fazer uma seleção coerente e planejar tudo que se pretende alcançar. Assim também deve acumular conhecimentos de modo que venha atender às exigências que a vida pode estar propondo futuramente.
De acordo com Zanela, vemos que os instrumentos tecnológicos utilizados na educação desde o marco da sua História estão, até hoje, em uso nas salas de aula. A visão inovadora, na comunicação e transmissão de informações, trazida pelas novas tecnologias são instrumentos importantíssimos de transformação dando-lhe “[...] um novo sentido no processo de ensinar desde que consideremos todos os recursos tecnológicos disponíveis, que estejam em interação com o ambiente escolar no processo de ensino-aprendizagem” (ZANELA, 2007. p.26).
A Educação sempre foi e sempre será um processo composto de detalhes que se utiliza de algum meio de comunicação como instrumento ou suporte visando alcançar a qualidade no processo de ensino/aprendizagem e objetivando o melhor desempenho na ação do professor, na interação pessoal e direta com seu público. “A educação é e sempre foi um processo complexo que utiliza a medida de algum tipo de meio de comunicação como complemento ou apoio à ação do professor em sua interação pessoal e direta com os estudantes”. (BELLONI, 1999. p.54).
As tecnologias na escola elevarão o nível de desenvolvimento dos sentidos, e as novas tecnologias estimularão a ampliação dos limites dos sentidos e com isso o potencial cognitivo do ser humano. As ferramentas tecnológicas vêm provocando visíveis transformações nos métodos de ensinar e na própria forma do discurso escrito que apresentam considerável adaptação ás novas tecnologias.
A resistência à aquisição de novos conhecimentos é um fator negativo no processo de formação cultural intelectual do individuo na relação ensino-aprendizagem. Assim, como enfrentar os novos desafios? Como mostrar para seus alunos os caminhos da inclusão e participação social?
Ensinar com a Internet será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas do ensino. Caso contrário servirá somente como um verniz, um paliativo ou uma jogada de marketing para dizer que o nosso ensino é moderno e cobrar preços mais caros nas já salgadas mensalidade. (MORAN, 2008. p.8).
Como ferramenta pedagógica, a Internet deve ser utilizada com cautela para que não prejudique o desenvolvimento de suas principais habilidades como o saber-fazer, dando-lhe informações prontas que podem ser “copiadas e coladas” sem sequer ter sido feita uma leitura prévia. Essa prática tem sido comum e vem despertando a aplicação, por parte de alguns administradores, da censura restringindo o uso da internet e impedindo o acesso, principalmente, de páginas sociais como Orkut, MSN e mesmo a vídeos do You Tube. Os problemas, no entanto, não param por aí. As novas tecnologias usadas na educação requerem professores capacitados que saibam como utilizá-las em benefícios do aprendizado do aluno, mas o que se percebe é uma reação negativa de muitos educadores a essas inovações. Muitos insistem em utilizar métodos tradicionais de ensino por não saberem lidar com novos instrumentos tecnológicos. “[...] o homem está irremediavelmente preso ás ferramentas tecnológicas em uma relação dialética entre a adesão e a critica ao novo”. (PAIVA, 2008. p.1).
A adesão das novas tecnologias na educação é extremamente importante, uma vez que facilita o acesso ao conhecimento e permite que o aprendiz tenha autonomia para escolher entre as diversas fontes de pesquisas. “Os recursos da web 2 oferecem ao aprendiz tecnologia que lhe permite, efetivamente, usar a língua em experiência diversificadas de comunicação”. (PAIVA, 2008. p.10). As novas tecnologias levarão o homem a uma evolução mais rápida e ao conhecimento mais preciso. É necessário, apenas, dominá-las.
5 Considerações Finais
Este artigo buscou refletir sobre o uso das novas tecnologias na educação, visto a evidente necessidade de acender uma nova visão no processo de ensino-aprendizagem. Tendo como obstáculo peculiar a resistência por parte de profissionais que se encontram inseridos num mundo de práticas pedagógicas tradicionais não permitindo a facilidade na luta pela mudança no processo de normalização das novas tecnologias na educação.
6 Referências
ZANELA, Mariluci. O Professor e o “laboratório” de informática: navegando nas suas percepções. 43f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. (p. 25-27).
BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. 2.ed. São Paulo: Editora Autores Associados, 1999. (p.53-77).
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa.. 2.ed. São Paulo: Editora 34, 2003. (p.157-167).
FERRETTI, Celso João et. al: (org). Novas Tecnologias, trabalho e Educação: um debate multidisciplinar. 9.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2003. (p.151-166).
MENEZES, Vera (org). Interação e aprendizagem em ambiente virtual. Belo Horizonte: Editora Fale – UFMG; 2001. (p.15-36).
MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na Educação. Disponível em <www.scielo.br/pdf/ci/v26n2/v26n2-5.pdf > Acesso em 2 ago.2008.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira. O Uso da Tecnologia no Ensino de Línguas Estrangeira: breve retrospectiva histórica. Disponível em <www.veramenezes.com/techist.pdf> acesso em 2 ago. 2008.
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[1] Acadêmica em Letras Português/Inglês do 7º período, pela Faculdade José augusto Vieira - FJAV, em Lagarto-Se.
[2] Acadêmica em Letras Português/Inglês do 7º período, pela Faculdade José augusto Vieira - FJAV, em Lagarto-Se.
[3] Acadêmica em Letras Português/Inglês do 7º período, pela Faculdade José augusto Vieira - FJAV, em Lagarto-Se. Acadêmico do 1º período do curso de Licenciatura em Matemática, pela UFBA - UAB do polo de Itapicuru-Ba. Professor do Ensino Fundamental I do Colégio João da Costa Pinto Dantas Júnior em Lagoa Redonda, município de Itapicuru-Ba e Professor de Língua Inglesa do Ensino Fundamental II e Ensino Médio do Institudo Educacional Cecília Meireles, municipio de Tobias Barreto-Se
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
O desafio de usar a tecnologia a favor do ensino!
Não basta usar computador e tablet em sala de aula.
Professores devem estar capacitados para auxiliar e orientar alunos
Não restam dúvidas sobre a intensa presença da tecnologia no dia a dia dos jovens – uma geração que já nasceu conectada com o mundo virtual – e os impactos que esse novo perfil de aluno traz ao ambiente escolar. Esse contexto lança o desafio para escolas e professores sobre como usar os novos recursos tecnológicos a favor do ensino. Lutar contra a presença deles não é mais visto como uma opção.
“Estamos no século 21, não tem como dar aula como se dava há 10 anos”, diz Glaucia Brito, professora do departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Tecnologia na Educação. Para ela, a escola está atrasada. Os jovens são outros e os professores precisam se transformar para seguir essa mudança.
O uso da tecnologia pode ser proveitoso no estudo interativo de conteúdos, tornando-os mais atraentes e fazendo com que o aluno adote uma postura mais participativa. No Colégio Dom Bosco, em Curitiba, tablets e netbooks são fornecidos aos alunos desde o 6.º ano do ensino fundamental. “A ideia é tentar falar a mesma linguagem [dos alunos]. Não adianta ser diferente em casa. Trabalhamos o uso responsável”, explica o professor de Física e coordenador de Tecnologias, Raphael Corrêa.
A escola trabalha de duas maneiras: recorre a objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, imagens e infográficos, para dar suporte às aulas, e estimula a pesquisa dos alunos na internet, com a orientação do professor sobre como encontrar a informação desejada de forma segura e a partir de fontes confiáveis. Entretanto, não são só benefícios que os dispositivos móveis trazem. O colégio controla o uso quando a aula não necessita dos aparelhos e bloqueia o acesso às redes sociais, os principais vilões quando o assunto é distração.
“Tem professor que reclama que os alunos não prestam atenção, ficam só no celular. Mas, na minha época, por exemplo, nos distraíamos com gibi. A questão é como está a aula do professor”, avalia Glaucia, que defende ser possível dar uma aula de qualidade e atraente mesmo sem usar aparatos modernos.
Envolvimento
No Colégio Sion, a tecnologia é mais usada pelos professores, embora os alunos também usufruam em determinados momentos. Para a coordenadora do ensino médio, Cinthia Reneaux, é preciso fazer com que o estudante participe do processo, saiba contar o que aprendeu. “Para não ficar muito no virtual, fazemos muitos seminários, debates e pesquisas. Tentamos resgatar o diálogo, a conversa e discussão entre eles”, explica Cinthia, citando o formato semicircular na disposição das carteiras nas salas para facilitar o método.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica
DICAS DE LEITURA
A finalidade desse livro é discutir a introdução da informática e da telemática na educação. No debate se inserem, entre outros temas, questões associadas a propostas de integração e utilização do computador e da internet na escola. Numa abordagem de mediação pedagógica, as discussões convergem a uma revisão ampla do papel do professor nos dias de hoje.
Multimídia Digital na Escola
DICAS DE LEITURA
O livro Multimídia Digital na Escola reúne estudos sobre a inserção de novas tecnologias no ambiente escolar, explorando várias estratégias de uso do computador para a produção multimídia na educação básica.
Seu diferencial consiste em discutir, de modo acessível ao professor, experiências autênticas de desenvolvimento de projetos de ensino, em contextos escolares diversos, a partir do uso de softwares livres, ampliando o leque de possibilidades reais de uso dessas ferramentas nas escolas.
Apresenta, ainda, estudos que auxiliam o professor na escolha de softwares livres para a sala de aula e no processo de avaliação das produções multimídia de seus alunos.
terça-feira, 23 de agosto de 2016
As Novas Tecnologias em Sala de Aula
Uma educação libertadora consiste em criar um ambiente no qual o educando possa construir o conhecimento assistido pelo educador, isso é possível sem tecnologia, contudo, com a tecnologia o processo se torna mais dinâmico, pragmático e extremamente eficiente, requer formações esforço e adaptação aos novos tempos.
Como usar as Novas Tecnologias na Educação: sala de aula deve ser ambiente de criação
Há muitas dúvidas entre os professores sobre a melhor forma de lidar com as novas tecnologias dentro da sala de aula.
Alguns adotam como método a proibição pura e simples dos celulares em sala de aula, por exemplo. E outros argumentam que é melhor aproveitar essas tecnologias para estimular o aprendizado dos alunos.
Eu já conheci casos estranhos, em que os diretores conseguem um laboratório de informática novinho, mas que acaba não sendo usado, porque eles têm medo de os alunos estragerem os equipamentos. Isso é um problema. E o pior é que não deixa de ser compreensível, na perspectiva de um gestor que sabe a dificuldade de conseguir e de consertar esses equipamentos. Mas é complicado quando a escola tem os equipamentos, mas os alunos não podem usar, ou usam de forma muito restrita, muito pouco produtiva.
Mas há muitos equívocos em relação ao uso das tecnologias na escola. Há muitos discursos que celebram a compra de equipamentos por si só, mas a gente tem que fazer uma crítica a isso.
Proibir ou estimular?
Há momentos em que disciplinar o foco e fortalecer a concentração é a coisa mais importante a se fazer. Então, nesse sentido, às vezes vale sim, a pena desconectar desse excesso de distrações da Internet para se concentrar. Internet é genial, mas a gente não pode desconsiderar que o que a maioria das crianças e jovens andam fazendo não é um uso criativo da Internet, mas é pura procrastinação. E já tem muita gente sofrendo por isso.
Por outro lado, a Internet tem que estar presente na escola, mas de forma crítica. A escola não pode simplesmente repetir o que os alunos já sabem ou entregar algo pronto para eles. Colocar alunos para jogar joguinhos educativos ou fazer pesquisa no Google. A escola tem que superar os alunos. Ou fazer com que eles se superem no que diz respeito ao uso da Internet.
Os alunos têm que aprender a discernir uma fonte confiável de informação no meio de tanta informação falsa que circula na Internet, tem que aprender a interpretar as mensagens nas redes sociais de acordo com a fonte, tem que saber que tudo que ele faz na Internet é registrado, que ele está sendo seguido a cada clique, que as empresas guardam essas informações e acaba nos conhecendo melhor do que os nossos melhores amigos.
Que o nosso histórico de navegação condiciona o que aparece para gente nas buscas e nas redes sociais. Eles têm que aprender a se resguardar para não ser alvo de bullynig, de assédio. Então, vai de interpretação de texto a uma discussão ética, política e mesmo filosófica do Internet.
Um dos grande desafios que as escolas têm em relação às novas tecnologias é fazer com que alunos sejam não apenas usuários, mas produtores de tecnologia.
Eles têm que aprender a transformar o que tem em mãos e não a se contentar com o papel de consumidores passivo de aplicativos feitos por outras pessoas, e em geral feitos para estimular o consumo. A tecnologia é uma linguagem e os alunos precisam aprender os códigos dessa linguagem. Os jovens não podem ser reféns de uma linguagem que não dominam.
Há um grande movimento internacional na educação entendendo que, já hoje, mais de forma mais intensa no futuro próximo, aqueles que não souberem princípios de programação serão considerados analfabetos. Tem até um termo para isso: “analfabite”.
Há sessenta anos, os computadores ocupavam um andar inteiro de um edifício. Hoje cabem no nosso bolso. O nosso smartphone é mais poderoso do que o computador que gerenciou a viagem do homem à lua em 1969.
A tendência é que no futuro próximo computadores sejam menores do que uma célula. E eles estarão em todos os lugares. Já tem um termo para isso: Internet de todas as coisas, que já está em pleno desenvolvimento, e o princípio da singularidade, elaborado por Ray Kurzweil, que se fundamenta nesse nessa lógica exponencial do avanço tecnológico.
Então se os jovens de hoje não conhecerem os princípios básicos dessa linguagem ou desses códigos que vão programar os computadores já gerenciam toda a nossa vida e estarão literalmente incorporados em nós, isso mostra que a sua educação fracassou completamente. .
Não é que alunos tem que fazer um reforço em aulas de informática. Mas as tecnologias têm que estar presentes no próprio cotidiano das disciplinas.
Se a gente aprende o alfabeto para aprender a escrever e criar a partir da linguagem, a mesma coisa deve acontecer com a tecnologia. O sentido de aprender a linguagem tecnológica é utilizar essa linguagem para cria.
A formação de professores para uso das novas tecnologias (Vera Cabral)
Vera Cabral, ex-coordenadora da Escola de Formação de Professores da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, falou sobre a formação de professores para uso das novas tecnologias durante o 5º Seminário Líderes em Gestão Escolar.
Vera também foi responsável pelo desenho, implementação e operação de programas de desenvolvimento profissional para 230.000 professores e outros 40.000 funcionários, apoiados e, estrutura de educação à distância.
domingo, 21 de agosto de 2016
Fantástico - Escolas públicas apostam na tecnologia dentro das salas de aula
O vídeo aborda o papel da tecnologia nas salas de aula, pois atualmente o uso de computadores e celulares estão sendo utilizados diariamente de forma direta e indireta na aprendizagem. Nas escolas públicas públicas e particulares, está sendo criado um novo projeto pedagógico, onde o objetivo é fazer o aluno ter interesse em aprender usando as tecnologias a seu favor.
Novas Tecnologias e Aprendizagem
Dicas de Leitura!
A escola, para continuar desenvolvendo seu pleno papel de educar e inserir indivíduos na sociedade, precisa atentar para as mudanças sociais e tecnológicas que se passam no mundo. As Novas Tecnologias da Informação e Comunicação - NTICs estão cada vez mais presentes na vida de todas as pessoas, especialmente dos alunos. É fundamental que os professores conheçam as potencialidades dessas novas ferramentas para poder utilizá-las efetivamente nos processos de ensino e aprendizagem.
Mas, como inserir as novas tecnologias na prática pedagógica do professor? Como educar e aprender no século XXI? Neste livro, você conhecerá como as NTICs podem contribuir na aprendizagem dos educandos.
Educação e Tecnologias, O Novo Ritmo da Informação.
Indicação de Leitura!
Educação e Tecnologias
O termo "tecnologias" tem sido muito empregado na área educacional com os mais diversos sentidos e significados. Neste Livro, Vani Kenski encarou o desafio de refletir sobre as relações entre educação e tecnologias evitando os jargões, as teorias e abordagens específicas desses campos do conhecimento.
São apresentadas explicações sobre as tecnologias, sobretudo as mais recentes, de uma forma acessível a todos, mesmo aqueles que nunca utilizaram um computador nem navegaram na internet. A autora busca construir um diálogo com os leitores, abordando o tema de maneira abrangente, simples e esclarecedora, mas sem deixar de apresentar os grandes avanços que as tecnologias podem oferecer à educação e refletir sobre eles.
O tema é introduzido com um exemplo surpreendente de como é possível fazer educação mediada pelas mais novas tecnologias digitais, para, a seguir, contar a longa história de relacionamentos entre os vários tempos da sociedade, os sucessivos avanços tecnológicos e seus reflexos no processo de ensino e aprendizagem.
Rui Fava: "Estamos vivenciando um apagão de docentes antenados"
Professor Rui Fava aceita convite e escreve para o portal Universia Brasil sobre a Educação 3.0 e seus desafios. Leia e entenda:
Você sabe a diferença entre Educação 1.0, Educação 2.0 e Educação 3.0? A educação 3.0 traz as tecnologias digitais para a sala de aula para estimular o aprendizado e a troca de conhecimentos. O professor Rui Fava, autor do livro “Educação 3.0”, aceitou o convite da Universidade Brasil para escrever sobre o tema. Confira mais sobre essa matéria clicando na imagem abaixo:
Educação 3.0
Indicação de Leitura!
Aplicando o PDCA nas instituições de ensino.
Pela primeira vez na história, convivem nas escolas quatro gerações distintas, cada uma com suas peculiaridades no modo de aprender e de se comportar, provocando um choque nas gerações. Os estudantes de hoje, denominados nativos digitais, são a primeira geração a crescer em meio a essa nova e abundante tecnologia digital.
A Educação 3.0 chegou e, com ela, um novo mundo virtual e em redes emergiu, provocando um notório declínio da eficácia da aprendizagem. Os antigos alunos eram indivíduos isolados; os novos, são mais conectados socialmente. Se a busca da aprendizagem já foi mais silenciosa e passiva, os novos estudantes são agora ativos, barulhentos e públicos.
As escolas precisam se adaptar a esses novos cenários. Como fazer isso?
Por meio de um resgate histórico da educação, o autor mostra a evolução do ensino e apresenta uma ferramenta útil na gestão acadêmica, o PDCA ( Plan, Do, Check, Action), que apoiará na escolha, organização, disponibilização, distribuição dos conteúdos e na avaliação da aprendizagem e dos processos.
A obra tem a intenção de auxiliar as escolas a se posicionarem de forma eficiente e eficaz neste novo ambiente, buscando metodologias que preparem os estudantes para o futuro desconhecido, no qual eles sobreviverão não pelo que sabem, mas pelas suas habilidades e competências para a busca e aplicação da informação e para a adaptabilidade a um ambiente em constante mutação.
sábado, 20 de agosto de 2016
O professor, a tecnologia e a sala de aula
O professor de hoje convive com mais um recurso que pode contribuir para suas aulas, a tecnologia. E dentre eles podemos destacar a televisão, o rádio, o retroprojetor, a câmera fotográfica e o computador com suas diversas ferramentas.
O uso da tecnologia da informação e da comunicação se transformou numa importante ferramenta para o aprendizado. Mas é preciso ter cuidado, pois seu uso não deve (nem pode) ser usado de forma aleatória, mas sim com um objetivo pedagógico para que o aprendizado seja rico e tenha um foco, ensinar.
E como diz Pedro Demo: “As tecnologias não são apenas instrumentos de alfabetização. São elas mesmas a alfabetização, desde que sejam usadas de maneira correta”. Pedro Demo afirma também que “o melhor caminho para promover a inclusão digital dos docentes é uma nova pedagogia, tecnologicamente correta, que tenha como objetivo inserir, definitivamente, a aprendizagem virtual na vida do professor”, algo que, infelizmente, ainda não é comum acontecer.
Alguns professores usam a tecnologia com a expectativa dos benefícios que ela pode trazer. Outros, porém, evitam fazer seu uso, muitas vezes pelo medo de não a dominar. Uma pesquisa encomendada pela Fundação Victor Civita e disponibilizada pela revista Nova Escola (Edição especial, dezembro de 2009) revela que dentre os professores entrevistados, 72% não se consideram preparados para utilizar o computador na sala de aula.
É fundamental que esses instrumentos sejam usados a serviço da aprendizagem, mas para isso é preciso aprender a lidar com esses saberes que são produzidos por essas novas tecnologias. Por esse motivo, o educador precisa de orientação para adquirir um conhecimento básico que pode ser conquistado por meio de cursos, os quais são, muitas vezes, oferecidos pelos municípios em que o professor atua.
É o caso, por exemplo, de Osasco/SP, no qual, em parceria com a empresa Planeta Educação desde 2010, é oferecida formação continuada aos professores da educação infantil, os quais participam do Programa de Informática Educacional. Há também instituições que disponibilizam diversos cursos gratuitos para a comunidade, tanto em encontros presenciais como a distância.
O professor também pode apostar na sua capacidade autodidata e explorar recursos básicos como os editores de texto e de desenho, correio eletrônico e mecanismos de busca na internet. Afinal, o educador precisa ser aquele que pesquisa, pois ele é “construtor de si mesmo e da sua história”, diz Claudia da Silva Brito e Ivonéia da Purificação, autoras do livro Educação e novas tecnologias.
As autoras afirmam também que o professor “é criador e criatura ao mesmo tempo: sofre as influências do meio em que vive e com as quais deve autoconstruir”. É preciso, então, que esse profissional firme um compromisso de ser um eterno e persistente pesquisador, de modo que ele consiga utilizar os diversos recursos que circundam a sala de aula.
Referências:
BRITO, Glaucia da Silva & PURIFICAÇÃO, Ivonéia da Educação e novas tecnologias. 2ª ed. Curitiba: Ibpex, 2008.
Formação para trabalhar com tecnologia: o grande desafio de quem ensina. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/o-grande-desafio-de-quem-ensina-519559.shtml (Acesso em: 27 mai. 2011).
DEMO Pedro. Tecnologia e escola: uma questão delicada. Disponível em: http://www.editoraopet.com.br/files/materias/1404/files/revista/RevistaOpet_n2.pdf (Acesso em 27 mai. 2011).
Paula Doirado Marcelo é Coordenadora de Informática Educacional na cidade de Osasco, São Paulo.
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