Sala de recursos audiovisuais – o que fazer quando não há na escola?
Ultimamente, há muitos discursos sobre a importância de se utilizar recursos audiovisuais em sala de aula, pois os alunos estão em busca da internet, do vídeo-game, do DVD, dos jogos em rede quando estão de fora da mesma. Logo, as crianças e jovens estão habituados em um contexto em que a tecnologia computadorizada está em voga e o professor que não se adaptar, ficará para trás. A conseqüência disso pode ser uma sala desmotivada e indisciplinada.
Contudo, devemos nos ater à tecnologia digital como uma estratégia pedagógica adicional e, portanto, não é necessário que esteja em todas as aulas.
Mas o que fazer quando a escola não tem recursos tecnológicos para serem utilizados?
Neste caso, o professor não pode desanimar ou acomodar com aulas apenas de giz e quadro, a não ser que a escola exija. Há outras maneiras de introduzir as linguagens da mídia em sala, basta o educador improvisar e ser criativo.
O professor pode mandar pesquisas para casa sobre a linguagem verbal e não-verbal (gestos dos apresentadores ao passar uma notícia) no telejornal e depois trabalhar a persuasão; trabalhar com as propagandas da mídia e linguagem persuasiva e o uso do imperativo através de jornais impressos e revistas; desenvolver um trabalho com o uso de fotografias do passado e futuro nas aulas de História ou para ensinar os tempos verbais; usufruir dos canais de notícias da rádio para trabalhar a linguagem e montar com os alunos sua própria rádio; propor aos alunos desenvolver o jornal da escola ou da sala; orientar uma pesquisa pela internet com sites educativos e direcionados pelo próprio professor, dentre outros.
O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do dia-a-dia do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
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